Thiago Aresta*
Caríssimos irmãos em Zico, apesar
do título alusivo, prometo que não vou mainardiar...
É público e notório que esses
pontos perdidos para times de menor expressão, cinco dos últimos seis
disputados, é que estão deixando o Flamengo nessa estagnação, ali, parado, inerte,
inofensivo, à deriva, no meio da tabela do brasileirão. Sobre o jogo contra o
Baêa, creio que poucas linhas são suficientes: o Flamengo, taticamente, foi
pavoroso, tecnicamente, muito abaixo do que achamos que podemos esperar e, no
Dorival, demorou, mas baixou o Joel: escalou mal, mexeu pior ainda e desandou o
vatapá que parecia estar bem temperado e quente. Mais um jogo pra deixar a
Magnética extática, pra se lamentar...
Mas uma figura se destacou das
demais, não por belas jogadas, liderança, raça ou entrega, mas pela
inoperância. O Ibson, meus amigos. Esse mesmo, que demandou um esforço muito
grande do departamento de futebol para ser contratado: gasto excessivo de
tempo, de energia e de dinheiro, é o que está se revelando. Parece-me que o
Flamengo foi a Santos e buscou o camisa sete errado, olha o Elano lá no Grêmio
voltando a jogar o fino da bola! E, convenhamos, pro Peixe liberar, é porque a
coisa por lá também já não andava ou nunca tinha sido tão boa...
E o Ibson sobrou em ser Ibson,
foi um show. Um show de horrores... De tirar o pé na hora da bola dividida, só
eu eu contei oitocentos e noventa e sete vezes, sem hipérbole; não acompanhar o
adversário que deveria estar marcando e avisar pra quem tivesse lá, fosse
lateral, volante, zagueiro, que tinha “ladrão”; armar uns dois ou três ótimos
contra-ataques para o adversário... Inofensivo, ineficiente, inoperante. E
transversal. É, meus amigos, transversal. Sabe um jogador que se especializa em
ficar à diagonal do desenrolar dos acontecimentos, à margem da zona do agrião, escondendo-se
do jogo atrás de um adversário, fugindo do encontro com a bola? Pois é, transversal.
Nada de incisivo ali. Nulo.
E se achou no direito de “dar
esporro”. Levou também. Levou do Wellington Silva, numa das muitas vezes em que
deixou o lateral na mão. E discutiu com o Léo Moura... Quem é ele? O Léo, mesmo
aos trancos e barrancos e não tendo sido formado no clube, representa muito
mais para o Flamengo. E mais uma vez o Ibson vacilou na cobertura e queria ter
razão? Na verdade, vê-lo jogando faz a gente questionar a própria razão. Barrar
o Cáceres pra isso??? Bem, o Ibson diz que gosta de jogar como
“segundo-volante”. Então, o que seria essa tal posição? Conheço volantes,
arranca-tocos, destruidores, desarmadores, e meias, de saída de bola e que
avançam na direção do gol, buscando o chute; mas, na ótica do Ibson, esse tal
de “segundo-volante” é desculpa para um cara que não faz nem uma coisa, nem
outra. E as desculpas acabam por aqui: mais uma vez ele foi escalado na posição
em que diz gostar de jogar e, mais uma vez jogou mal, foi menos um em campo...
Bem, o que se viu ontem, no campo
do Engenhão, foi uma conjunção estelar de antas: o Ibson, a Patrícia Amorim,
anta-mor, administradora do zoológico, e o Dorival, que está fazendo as vezes
de tratador...
Ah, com todo respeito às antas, é
claro!
SRN
*Thiago Aresta mora em São Gonçalo e acaba de adquirir um playstation 3, para o caso de algum advogado do Ibson ler este blog e pensar em pedir indenização.
Perfeito mais uma vez. Achei que só eu tinha visto ele tirando o pé das jogadas e com uma má vontade surreal. Ibson pezinho de porcelana.
ResponderExcluirSRN
Nivinha
ibson é aquele time que se vangloria por ser o pior do mundo?
ResponderExcluirah, tá.