domingo, 7 de outubro de 2012

Ibson é minha anta!



Thiago Aresta*

Caríssimos irmãos em Zico, apesar do título alusivo, prometo que não vou mainardiar...
É público e notório que esses pontos perdidos para times de menor expressão, cinco dos últimos seis disputados, é que estão deixando o Flamengo nessa estagnação, ali, parado, inerte, inofensivo, à deriva, no meio da tabela do brasileirão. Sobre o jogo contra o Baêa, creio que poucas linhas são suficientes: o Flamengo, taticamente, foi pavoroso, tecnicamente, muito abaixo do que achamos que podemos esperar e, no Dorival, demorou, mas baixou o Joel: escalou mal, mexeu pior ainda e desandou o vatapá que parecia estar bem temperado e quente. Mais um jogo pra deixar a Magnética extática, pra se lamentar...
Mas uma figura se destacou das demais, não por belas jogadas, liderança, raça ou entrega, mas pela inoperância. O Ibson, meus amigos. Esse mesmo, que demandou um esforço muito grande do departamento de futebol para ser contratado: gasto excessivo de tempo, de energia e de dinheiro, é o que está se revelando. Parece-me que o Flamengo foi a Santos e buscou o camisa sete errado, olha o Elano lá no Grêmio voltando a jogar o fino da bola! E, convenhamos, pro Peixe liberar, é porque a coisa por lá também já não andava ou nunca tinha sido tão boa...
E o Ibson sobrou em ser Ibson, foi um show. Um show de horrores... De tirar o pé na hora da bola dividida, só eu eu contei oitocentos e noventa e sete vezes, sem hipérbole; não acompanhar o adversário que deveria estar marcando e avisar pra quem tivesse lá, fosse lateral, volante, zagueiro, que tinha “ladrão”; armar uns dois ou três ótimos contra-ataques para o adversário... Inofensivo, ineficiente, inoperante. E transversal. É, meus amigos, transversal. Sabe um jogador que se especializa em ficar à diagonal do desenrolar dos acontecimentos, à margem da zona do agrião, escondendo-se do jogo atrás de um adversário, fugindo do encontro com a bola? Pois é, transversal. Nada de incisivo ali. Nulo.
E se achou no direito de “dar esporro”. Levou também. Levou do Wellington Silva, numa das muitas vezes em que deixou o lateral na mão. E discutiu com o Léo Moura... Quem é ele? O Léo, mesmo aos trancos e barrancos e não tendo sido formado no clube, representa muito mais para o Flamengo. E mais uma vez o Ibson vacilou na cobertura e queria ter razão? Na verdade, vê-lo jogando faz a gente questionar a própria razão. Barrar o Cáceres pra isso??? Bem, o Ibson diz que gosta de jogar como “segundo-volante”. Então, o que seria essa tal posição? Conheço volantes, arranca-tocos, destruidores, desarmadores, e meias, de saída de bola e que avançam na direção do gol, buscando o chute; mas, na ótica do Ibson, esse tal de “segundo-volante” é desculpa para um cara que não faz nem uma coisa, nem outra. E as desculpas acabam por aqui: mais uma vez ele foi escalado na posição em que diz gostar de jogar e, mais uma vez jogou mal, foi menos um em campo...
Bem, o que se viu ontem, no campo do Engenhão, foi uma conjunção estelar de antas: o Ibson, a Patrícia Amorim, anta-mor, administradora do zoológico, e o Dorival, que está fazendo as vezes de tratador...

Ah, com todo respeito às antas, é claro!

SRN

*Thiago Aresta mora em São Gonçalo e acaba de adquirir um playstation 3, para o caso de algum advogado do Ibson ler este blog e pensar em pedir indenização.


2 comentários:

  1. Perfeito mais uma vez. Achei que só eu tinha visto ele tirando o pé das jogadas e com uma má vontade surreal. Ibson pezinho de porcelana.
    SRN
    Nivinha

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  2. ibson é aquele time que se vangloria por ser o pior do mundo?

    ah, tá.

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