sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Um sonho de criança...














Otavio Meloni*

Amigos, é grande a emoção que me acomete este post, mas são sempre assim que surgem os grandes deslizes de qualquer literatura e este blog não poderia ficar de fora desta senda de fracassos emotivo-compulsivos. Pois bem, o fato é que o cronista que redige é um completo viciado em jogos simuladores de futebol, principalmente o Pro Evolution Soccer da japonesa KONAMI. 
Acompanho a série desde os primórdios (apud: redação dos meus alunos) do PSONE, quando a versão japonesa do game ainda era a mais conhecida, o famoso Winning Eleven, com narração em japonês, inclusive. As licenças não eram muitas, os uniformes toscos, as redes quadradas, mas era foda! A mulecadinha de hoje deve ver esse jogo e achar que somos doentes em dizer que era bom, mas eles nunca, NUNCA, jogaram futebol no ATARI. O PS2 chegou e logo a série começou a se revolucionar em gráficos melhores, narrações em outras línguas, etc etc etc. Mas o principal ponto em que o PES perdia para seu maior concorrente, o FIFA, eram as licenças dos times, torneios, ligas, jogadores. Meus amigos, sempre muito aficionados pelo futebol europeu nunca deram por falta dos times brasileiros e os outros que por falta deram, se contentavam com os famosos Patches que incluíam o Brasileirão em SÉRIE A e B, além da Libertadores da América, acabando, assim, com outras ligas. Sempre achei estranho a ausência de uma liga brasileira no jogo, tendo em vista que um dos maiores mercados do jogo é o continente americano, de um modo geral. Alguns argumentavam que não fazia sentido ter a liga brasileira disponível, pois na Master League (modo de jogo que popularizou o game em todo o mundo) você teria a "impossibilidade" de um time brasileiro jogando a Champions League... Acho que as pessoas, muitas vezes, esquecem que se trata de um SIMULADOR de futebol. Nesses casos, ao meu ver, a realidade deve ir até certo ponto, se não a diversão toda se perde. Penso assim e até achei errado quando em 2011 a KONAMI incluiu a Libertadores licenciada e não disponibilizou os times para todos os modos de jogo. isto quer dizer que era impossível realizar sequer um amistoso que envolvesse times brasileiros e europeus. Bola na trave, já que, ao mesmo tempo, era possível atualizar as edições da Libertadores e jogar o torneio continental de maneira clássica.
Você já deve estar se perguntando do porquê da emoção anunciada no início desse post, eu vos digo: o PES 2013 virá com uma liga brasileira e com os times licenciados. O anúncio oficial da KONAMI me fez agradecer aos céus, pois este será, sem dúvidas, o fim dos bomba patch da vida. 


Com a Liga Brasileira, esperamos que todos os times estejam desbloqueados para todos os modos de jogo, incluindo os onlines, para que a experiência futebolística proposta pelos programadores seja baseada na diversão e não apenas na fria e calculada perspectiva da realidade, afinal, se eu quisesse realidade, não jogava videogame. O jogo chega, a princípio, em 1 de novembro, com versão  brasileira, narrada por Silvio Luís e comentada por Mauro Beting e promete ser ainda melhor. Não sei se mais alguém aqui é ansioso, mas eu estou contando as horas.

*Otavio Meloni é diretor-presidente-fundador do Otavio's Club, clube fundado em 1992, que já teve versões de futebol de botão, bonecos, clube gulliver, Winning Eleven, e PES. Vencedor de inúmeras master leagues, o OC espera decansar com a chegada definitiva do Fluzão no PES2013.

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